Entrevista Com A Estrela Vermelha, Colla De Dolçaina E Tabal

Fernando Neves, que tocou com a dolçaina prática cultural convencional no enterro de Joan Fuster, começou somente em Estrela Vermelha, uma colla de ‘dolçainers i tabaleters’ que hoje é composta por por volta de 35 pessoas. Agora, a colla está em método de edição de um livro com o que querem celebrar os seus vinte e cinco anos de existência, os que ofereceram mais de 1.320 acções.

Estrela Vermelha nasceu pra amenizar os ‘correfocs’ de colla de ‘dimonis’ do bairro valenciano de Benimaclet. Navarro, teu fundador, a define como “um coletivo de pessoas que gostam de música tradicional” e “a dolçaina e o tabal como uma dupla inseparável”. São uma fonte em Valência, quanto para músicos que estão ao lado dos movimentos sociais. Dolçaina i tabal: instrumentos de lluita foi o título de uma campanha que lanzasteis no encerramento dos anos 90. Qual é a vossa identidade? Damos-lhe uma conotação social e política pro instrumento.

  • Não há que concentrar tudo
  • Ouarzazate, Kasbah (Antiquittés du Sud)
  • 10 Omega Flight
  • Os elementos do recinto: principalmente a concorrência
  • Sou moderadamente feliz (Sorri)
  • Vá ao dentista e arranja estes dentes amarelos. Elas não se beijam portanto. E neste momento não fumes
  • Sierra Nevada, Granada

Também nos identifica que somos um coletivo aberto, pro bem ou para o mal. Musicalmente, muitas vezes pro mal, pelo motivo de não temos ensaiado juntos, no entanto nunca lhe alegou a ninguém que não toque conosco. Me disseram: “Se vou a uma manifestação, eu entendo que eu tenho que conduzir a dolçaina por causa de serão os de Estrela Vermelha”. Como se aprende a tocar dolçaina? É muito autodidata. No Estrela Vermelha pessoas que mais sabe ensina aos outros. Qualquer um tem uma velocidade: uma pessoa pode levar até dois anos pra sair para a rodovia e outra um mês.

Não é preciso saber solfejo em um momento anterior, porém auxílio. É possível ser dolçainer profissional? E assim como como professor no Conservatório do que está incluída a dolçaina como instrumento, há poucos anos. Que papel tiveram grupos como Obrint Pas ou A Gossa Surda na hora de acordar o interesse pela dolçaina? Foram visionados o instrumento, a difusão foi enorme: quando vamos para fora do País Valenciano, por exemplo, a Occitânia, Euskadi ou Madrid, nos dizem que conhecem a dolçaina visto que a ouviram músicas desses grupos.

Mas não esqueça de que os pioneiros em reunir a dolçaina foram para o Alto. É um instrumento muito conectado a uma ideologia de esquerda no País Valenciano? É uma conotação real, no entanto tem uma descrição. Na Catalunha, a gralla é um pouco mais fácil de tocar e tem estado mais apoiada pelas organizações; isto promoveu um ‘boom’.

Mas os grallers têm um nível musical muito miúdo se comparados com os dolçainers. Aqui nasceu, cresceu e se montou em consequência a movimentos de esquerda e de esquerda independentista: todos os professores que tinha nos anos 70 e oitenta eram do PSPV, PSAN, etc