A palavra “formiga” aparece na primeira vez no século XIV, e deriva da palavra latina formīca, que tem o mesmo sentido. Tem a mesma origem que as frases correspondentes em algumas línguas românicas, a título de exemplo formiga (português, catalão e galego), fourmi (francês) e formica (italiano).
O nome da família, Formicidae, bem como deriva do latim formīca. Formiga fossilizada em âmbar. A família Formicidae interessa a ordem dos himenópteros, que também inclui sínfitos, vespas e abelhas. As formigas evoluíram de uma linhagem dentro das vespas vespoideas.
As análises filogenéticas sugerem que as formigas apareceram em meados do Cretáceo, há cerca de 130 e 110 milhões de anos. Após a expansão das plantas com flor há em torno de cem milhões de anos, se diversificaram e passaram a assumir uma localização ecológica dominante há em torno de 60 milhões de anos. Em 1966, E. O. Wilson e seus amigos identificaram os restos fósseis de uma formiga (Sphecomyrma freyi) que viveu no Cretáceo. No decorrer do tempo cretáceo, novas espécies de formigas primitivas tinham uma ampla distribuição no supercontinente Laurásia (do Hemisfério Norte).
Eram poucas em comparação com outros insetos, representando cerca de 1% da população de insetos. As formigas tornaram-se dominantes depois da radiação adaptativa no início do Paleogeno. Ao longo do Oligoceno e o Mioceno neste instante representavam o 20-40% de todos os insetos encontrados nos principais jazidas fósseis.
- Radioterapia externa juntamente com o tratamento de supressão androgênica
- Diz ser ELEA
- 3 Fim das percepções
- 3 Pronomes relativos
as espécies que viveram ao longo do Eoceno, em torno de um gênero de cada dez sobrevive nos dias de hoje. Os cupins, a despeito de também denominado como “formiga branca”, não são de fato formigas e pertencem à ordem dos isópteros, pelo que estão mais intimamente relacionadas com as baratas e grilos que com as formigas.
Sua cor também varia; a maioria são vermelhas ou pretas, o verde é menos comum, e algumas espécies tropicais têm um tom metálico. Têm umas características morfológicas distintas de outros insetos, como as antenas no cotovelo, glândulas metapleurales e uma forte constrição de seu segundo segmento abdominal em um pecíolo em forma de nó. A cabeça, mesosoma (o tórax mais o primeiro segmento abdominal, unida a ele) e poliquetas ou gáster (o abdômen menos os segmentos abdominais do pecíolo) são as 3 segmentos corporais definitivamente diferenciados. O pecíolo, maneira uma cintura estreita entre o mesosoma e o gáster. Formiga bulldog revelando suas poderosas mandíbulas e os olhos compostos relativamente grandes que lhe proporcionam uma visão muito bom.
Diagrama de uma formiga operária. A cabeça de uma formiga contém vários órgãos sensoriais. Como a maioria dos insetos, têm olhos compostos formados por inúmeras lentes minúsculas unidas. Seus olhos são adequados para detectar movimento, mas não oferecem uma enorme resolução.
as Suas seis pernas estão ligadas ao mesosoma (tórax). Uma garra ganchuda situada ao encerramento de cada pata auxílio o animal a escalar e a contratar a incalculáveis tipos de superfícies. A maioria das rainhas e os machos têm asas; as rainhas das perdem depois do vôo nupcial, deixando marcas explícitos que são um traço distintivo das rainhas.
O poliquetas (abdômen) das formigas detém órgãos internos primordiais, incluindo os do sistema reprodutor, respiratório (traquéia) e urinário. Sete operárias do gênero Atta de numerosas castas (esquerda) e duas rainhas (direita). Nas colônias de umas espécies há castas físicas (com operárias de diferentes classes, segundo o tamanho, ou na idade, médias e grandes), as maiores costumam acudir os soldados sendo “caçadoras”, como a formiga bulldog. As operárias não podem acasalar; entretanto, devido ao sistema haplodiploide de indicação sexual das formigas, as operárias de certas espécies são capazes de colocar ovos não fertilizados, que resultam em machos haplóides inteiramente férteis. Enxame de formigas da carne (Iridomyrmex purpureus), saindo do ninho.
A vida de uma formiga começa a partir de um ovo. Se este é fertilizado, nascerá uma fêmea (diplóide); se não, será um macho (haplóide). Este tipo de reprodução, característica dos himenópteros, é conhecido como haplodiploidía. Os formícidos são insetos de metamorfose, que ou seja que desenvolvem-se por metamorfose completa, ou seja, o estádio larvar passa por um estádio pupal antes de se transformar em imago.